De acordo com o Ministério da Economia, apesar de 43% dos cargos de chefia serem ocupados por mulheres a remuneração destas representa apenas 69% do salário de homens  

A conquista das mulheres no mercado de trabalho, embora ainda seja gradual, tem sido significativa no Brasil. Na posição de líderes muitas dessas profissionais ainda recebem remuneração inferior aos homens mas a postura passiva frente a essa e outras disparidades tem ficado para atrás. 

De acordo com dados divulgados em março de 2019 pelo Ministério da Economia, 43,8% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres. Mas a remuneração delas representa 69,8% do salário dos homens. Por outro lado, o trabalho doméstico (como emprego) é predominantemente exercido pelo gênero feminino – e vale ressaltar um fator interseccional: a maioria são mulheres negras. 

Quanto às atividades domésticas (cuidar da casa e dos filhos), no entanto, continuam sendo “responsabilidade” feminina de modo geral. 

Infelizmente, como já havíamos adiantado, os dados demonstram uma realidade bastante injusta para qualquer mulher que busca destaque no mercado de trabalho. Mas não dá para simplesmente aceitar que as coisas são assim e assumir uma posição passiva frente a esta realidade. 

Mas o que impede que as mulheres se destaquem como líderes em pleno 2020? 

De acordo com a pesquisa “Global Attitudes Towards Gender Equality”, divulgada pela Ipsos em 2019, 27% dos brasileiros entrevistados indicaram que se sentiriam desconfortáveis se tivessem uma mulher como chefe. Esse tipo de postura machista dificulta muito a evolução profissional feminina, mesmo que de forma indireta. 

Alguém que tem pulso firme, objetividade e assertividade é visto como um líder nato. Mas só quando é um homem. Mulheres com essas mesmas características tendem a ser vistas como temperamentais.

A remuneração inferior à dos homens também é um fator desestimulante. Se as qualificações e o preparo são os mesmos, por que as mulheres não ganham o mesmo que os homens que ocupam o mesmo cargo? 

A ascensão das mulheres nas empresas depende de uma mudança de cultura. E a empresa pode (e deve) ajudar nisso. Como as empresas podem promover a liderança feminina? Debater, ler e se informar sobre esse tipo de pauta é fundamental. E não apenas um debate entre mulheres. 

Embora seja importante motivá-las e incentivá-las a buscarem cargos mais altos e melhores oportunidades, os homens precisam estar conscientes do seu papel.   

Princípios de Empoderamento das Mulheres 

Ciente do papel das empresas para o crescimento econômico e para o desenvolvimento humano, a ONU Mulheres e o Pacto Global criaram os Princípios de Empoderamento das Mulheres. São eles: 

- Estabelecer uma liderança corporativa de alto nível para a igualdade entre gêneros;  
 

- Tratar todos os homens e mulheres de forma justa no trabalho – respeitar e apoiar os direitos humanos e a não discriminação; 

- Assegurar a saúde, a segurança e o bem estar de todos os trabalhadores e trabalhadoras; 

- Promover a educação, a formação e o desenvolvimento profissional para as mulheres; 

- Implementar o desenvolvimento empresarial e as práticas da cadeia de abastecimento e de marketing que empoderem as mulheres; 

- Promover a igualdade através de iniciativas comunitárias e de defesa; 

- Medir e publicar relatórios dos progressos para alcançar a igualdade entre gêneros.  

Você se interessou sobre esse assunto? Então temos uma dica imperdível! 

Convidamos você a participar do evento:   

Mulheres de Negócios, Tecnologia e Investimentos  

O programa Empreendedora Curitibana e a Business Round se uniram, numa edição especial e totalmente voltada para ELAS! 

Discussão super esclarecedora sobre negócios, tecnologia e mulheres em uma combinação perfeita! Mostrar que podemos quebrar barreiras e paradigmas e que quando falamos de negócios, lugar de mulher é sim onde ela quiser estar! 

Em um evento descontraído e com muito conteúdo, Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba, receberá para um bate-papo:  

Adriana Karam

Investidora-anjo pelo Curitiba Angels e Presidente do Grupo Educacional Opet 

Carolina Strobel

Operating Partner da Redpoint Eventures e Conselheira da Anjos do Brasil 

Linda Machado

Membro Fundadora e Vice Presidente da Curitiba Angels 

Márcia Beatriz Cavalvante

Fundadora e Presidente Curitiba Angels 

Mariana Foresti

Sócia gestora do Honey Island Capital 

Contaremos também com a participação especial de Michele de Souza - CEO & Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Cycor Cibernética, Neuroengenheira e Especialista em Integração entre Seres Vivos e Máquinas (FGV, USP, UFMG, Berkley, MIT, Stanford, Harvard, Lausanne e cursos em outras instituições).  

Michele tem síndrome de Asperger venceu muitas barreiras, dentre elas tornar a Cycor Cibernética a primeira empresa investida pelos cinco tubarões no programa SharkTank Brasil.  

Venha aprender a usar a tecnologia como forte apoiadora e potencializadoras dos negócios neste momento de transição para a nova economia e saber mais sobre as novas fontes de investimento que ajudam a projetar os negócio.  

O Evento será transmitido pelo Youtube do Vale do Pinhão ( https://www.youtube.com/channel/UC0YNXbhcMVPPZUxEi-hQQ8w), dia 06 de Agosto à partir das 17h00 e terá a participação especial destas mulheres que são referência nacional e internacional nas áreas de tecnologia e investimentos e capital.