Na era digital, os dados tornaram-se um dos recursos mais valiosos do mundo, frequentemente comparados ao "petróleo do século XXI". Com empresas e organizações gerando volumes massivos de informações diariamente, a demanda por profissionais capazes de gerenciar, analisar e proteger esses dados nunca foi tão alta.

Esse cenário é alimentado pela transformação digital que impacta todos os setores da economia. Desde startups até multinacionais, a capacidade de coletar e interpretar dados tornou-se essencial para a tomada de decisões estratégicas e competitividade no mercado. "Vivemos em uma época em que os dados são fundamentais para entender o comportamento do consumidor, otimizar processos e inovar", destaca Renato Braga, coordenador dos cursos de exatas do UniOpet.

A pandemia acelerou ainda mais a digitalização de processos e serviços, aumentando a quantidade de dados gerados. Segundo a empresa de pesquisas International Data Corporation (IDC), espera-se que o volume global de dados atinja 175 zettabytes até 2025. Esse aumento exponencial cria um terreno fértil para oportunidades de carreira em diversos setores, desde tecnologia e finanças até saúde e varejo.

Com o mercado em constante evolução, instituições como o UniOpet estão atualizando seus currículos para atender às necessidades do setor, preparando os alunos para desafios como big data, inteligência artificial e segurança da informação. "Nosso objetivo é formar profissionais aptos a lidar com as tecnologias atuais e preparados para as inovações que estão por vir", afirma Renato.

A crescente demanda por profissionais de banco de dados

O avanço da tecnologia e a transformação digital das empresas criaram um cenário em que os dados são centrais para operações e estratégias de negócios. Profissionais capazes de estruturar, gerenciar e interpretar grandes volumes de informações são altamente valorizados.

De acordo com o relatório Enterprise Data Management Market da Grand View Research, o mercado de gestão de dados corporativos deve atingir US$ 136,4 bilhões até 2027, crescendo a uma taxa anual de 9,5%.

"Há uma escassez de profissionais qualificados em banco de dados. As empresas estão em busca de especialistas que possam, além de gerenciar, também extrair insights relevantes dos dados para impulsionar os negócios", destaca o coordenador.

Áreas como ciência de dados, análise preditiva e gestão de big data oferecem caminhos promissores para quem deseja ingressar nesse mercado. Além disso, a proteção e a segurança dos dados tornaram-se prioridades, especialmente com a implementação de legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Formação e oportunidades de carreira

Para atender a essa demanda, instituições de ensino como o UniOpet estão investindo em cursos atualizados que abordam as tecnologias mais recentes. O foco está em proporcionar aos alunos a combinação dos conhecimentos teóricos com as habilidades práticas.

"Nosso curso é estruturado para que os estudantes tenham contato com ferramentas e técnicas utilizadas no mercado, gestão de banco de dados em nuvem e segurança da informação", explica.

As oportunidades de carreira são diversas: administrador de banco de dados, engenheiro de dados, analista de big data e cientista de dados são algumas das posições em alta. Segundo o site de empregos Glassdoor, a média salarial de um cientista de dados no Brasil é de R$ 9 mil por mês.

"Estamos preparando nossos alunos para serem profissionais completos, capazes de se adaptar às novas tecnologias e demandas do mercado. O objetivo é que eles estejam prontos para aproveitar as oportunidades que essa área oferece", conclui o coordenador.

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