O objetivo de discutir esse tema é tornar mais harmônica a convivência com os familiares em tempos de distanciamento social e quarentena
Estamos na semana do Dia dos Namorados, mas, em tempos de afastamento social em consequência da pandemia de Covid-19, as comemorações ficaram bem diferentes.
O momento tem sido um teste importante para a paciência de todos e para o aprimoramento das nossas competências comportamentais.
Casais, mas também pais e filhos e amigos que moram juntos estão precisando aprender a se comunicar melhor para que o ambiente doméstico não fique insalubre.
No momento em que pensar no coletivo é primordial, estar longe de quem se ama é prova de força e resistência para um bem muito maior.
No entanto, infelizmente, durante esse período de 3 meses que já é recomendado estar em casa, os casos de violência doméstica dispararam. As discussões e a intolerância por parte de quem está forçado a conviver ainda mais nesta fase, podem ser um estopim para situações terríveis.
Para que essa situação não fuja do controle seguem dicas para que cada um faça uma autoanálise em busca de mais tolerância, empatia e coragem para seguir em frente em suas relações:
Integridade e confiança mútua
Cada relacionamento tem seu código de ética próprio, seus combinados e tratos. Estar atento a isso é muito importante.
Respeito mútuo
Discutir pontos de vista é muito importante. Mas o respeito é primordial. Se impor, gritar, ofender e subestimar a opinião do próximo é um risco muito grande.
Compreensão e respeito às diferenças
Relacionamento amigável
É preciso dar valor aos pequenos gestos, tendo atitudes que demonstrem respeito, cortesia e atenção com todas as pessoas.
Admitir os erros e se desculpar
Pedir desculpas não é sinal de fraqueza. Faz parte de ser empático, de se ter humildade para aprender e desenvolver senso crítico.
Falar sobre seus sentimentos
Toda vez que algo o incomodar é necessário falar. Com gentileza, tranquilidade, mas é importante expor. Talvez aguardar um pouco a situação de tensão passar mas sempre expressar que não está contente.
Se pudermos resumir tudo isso, o principal é EMPATIA. Quantas vezes nesse período você se colocou no lugar da pessoa com que convive? Esse é um ótimo momento para exercitar essa habilidade.
Quais são as necessidades do outro? É preciso percebê-las, valorizá-las e respeitá-las. Elas não são menores nem menos importantes que as suas.
Em vez de tentar fazer valer as próprias vontades, é importante olhar para as necessidades dos dois lados e decidir as coisas em conjunto, para favorecer a ambos. Ou seja: conversar, conversar e conversar ainda mais!
Que esse período de afastamento seja breve, mas que cada um saia ainda melhor dessa!
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