Ainda hoje, muitos pais perguntam: “Eles ainda removem as amígdalas?
A única opção OTC disponível é a hidrocortisona, que só está disponível em concentrações de até 1%.
Os efeitos colaterais são geralmente experimentados no local da aplicação. Estes podem incluir queimaduras, hematomas, afinamento da pele e estrias. No entanto, se usado corretamente, o risco de efeitos colaterais é mínimo.
Quais medicamentos estão disponíveis mediante receita?
Existem três categorias de medicamentos disponíveis apenas por prescrição. Estes incluem corticosteróides, estabilizadores de mastócitos e epinefrina.
Corticosteróides – esses medicamentos reduzem a inflamação e aliviam todos os sintomas de alergias. Eles estão disponíveis em formas orais, cremes/pomadas e sprays nasais.
Os efeitos colaterais dos corticosteroides orais incluem pressão alta, ganho de peso, retenção de líquidos e níveis elevados de açúcar no sangue. Os sprays nasais podem causar ardor, gosto desagradável e irritação local. Os sprays nasais são mais bem tolerados, têm poucos efeitos colaterais e podem ser usados com segurança no tratamento prolongado de alergias.
Devido aos efeitos colaterais graves dos corticosteróides orais, eles são frequentemente usados apenas para reações alérgicas graves e pelo menor tempo necessário.
Estabilizadores de mastócitos – esses medicamentos ajudam a prevenir a liberação de histamina. Eles estão disponíveis como colírios e sprays nasais, ajudando assim com os sintomas alérgicos que afetam os olhos e o nariz.
Os efeitos colaterais incluem irritação local, olhos secos, visão turva e sangramento nasal. Algumas das opções disponíveis incluem colírios Alamast, Alocril, Alomide e Crolom. Cromolyn sódico (Nasalcrom) está disponível como um spray nasal.
Epinefrina – este medicamento é usado apenas nas reações alérgicas mais graves, conhecidas como anafilaxia. Pode reverter rapidamente o inchaço e a pressão arterial baixa.
Se a epinefrina for usada, ligue para o 911, pois a anafilaxia é uma emergência médica e a epinefrina pode desaparecer após 20 a 30 minutos.
Os sintomas de alergia podem afetar significativamente sua vida cotidiana. Compreender os medicamentos disponíveis e seus efeitos colaterais pode ajudá-lo a escolher o melhor tratamento para seus sintomas. Em alguns casos, o uso prolongado pode ser necessário e deve ser discutido com seu médico.
Faringite é o termo médico geral usado para descrever uma dor de garganta. Essa sensação muito familiar de lâminas de barbear em nossa garganta é mais comumente causada por infecção, mas também pode ser resultado de alergia, trauma, toxinas ou até mesmo uma malignidade, embora rara.
Se devido a uma infecção, a etiologia é mais provável um vírus do que uma bactéria. A bactéria mais comum é o estreptococo do grupo A. Mas pode ser difícil distinguir causas virais e bacterianas de dor de garganta.
De qualquer forma, as amígdalas, principalmente em crianças, são as culpadas na maioria dos casos. O tratamento da amigdalite é amplamente de suporte, mas a pergunta inevitável que surge é se a criança precisa remover as amígdalas.
O que são as amígdalas (palatinas)?
O que todos chamam de amígdalas no fundo da garganta fazem parte de um anel de tecido linfóide conhecido como anel de Waldeyer. As características mais proeminentes do anel de Waldeyer incluem as amígdalas palatinas, tonsilas adenoides ou faríngeas e amígdalas linguais que estão na parte de trás da nossa língua. Para nossos propósitos aqui, vou me referir às amígdalas palatinas que todos nós conhecemos tão bem, como as amígdalas. As adenóides que se escondem atrás do palato mole são freqüentemente removidas junto com as amígdalas.
O anel de Waldeyer é uma combinação de tecido linfóide que representa a porta de entrada para nossos tratos respiratório e digestivo. O anel de tecido linfóide de Waldeyer é nossa primeira linha de defesa contra agressores potenciais, como bactérias e vírus. De certa forma, pense no anel de Waldeyer como um escudo contra o mundo exterior.
As amígdalas ficam nas paredes laterais da parte de trás da nossa garganta. Eles são a parte do anel de Waldeyer que é mais visível e, portanto, mais difamada. Eles estão aninhados entre dois músculos faríngeos em um sulco que pode ser profundo ou raso.
Isso é importante, pois a aparência das amígdalas varia dependendo não apenas do tamanho geral, mas também se são superficiais ou profundas. Já vi pequenas amígdalas que parecem enormes na superfície e vice-versa. Para a maioria de nós, as amígdalas involuem gradualmente na puberdade e, depois de atingirmos os 60 anos, geralmente resta muito pouco tecido da amígdala, se já não tiverem sido removidos anteriormente. Adultos mais velhos ainda podem ter amigdalite, no entanto.
As amígdalas têm vários sulcos e cavidades onde alimentos, detritos e infecções são capturados. As amígdalas são cercadas por uma cápsula fibrosa resistente que fica entre o tecido linfóide e a camada muscular. Grandes vasos sanguíneos e nervos passam através do músculo para as amígdalas. Quando as amígdalas são removidas, a chave para o sucesso cirúrgico é a identificação da cápsula tonsilar para evitar o sangramento desses vasos sanguíneos.
Diagnóstico de amigdalite
A amigdalite pode ser aguda, recorrente ou crônica. A maioria das crianças apresenta os seguintes sinais e sintomas:
- Febre e calafrios.
- Dor de garganta.
- Mau hálito.
- Dor de ouvido.
- Faringe vermelha com manchas brancas ou amarelas.
- Falta de apetite, desidratação.
- Rouquidão ou voz abafada.
- Torcicolo.
- Disfagia (dificuldade para engolir).
- Odinofagia (dor ao engolir).
- Linfonodos aumentados e sensíveis no pescoço.
Embora existam muitas causas possíveis de amigdalite, é importante entender que ¼ ou mais dos casos são bacterianos e resultado de Streptococcus. Uma história completa é vital para garantir que o diagnóstico seja mais complicado.
A maioria de nós está familiarizada com as culturas da garganta sendo o critério padrão para detectar uma infecção estreptocócica. Isso ainda é verdade, pois a presença de manchas brancas na garganta, vermelhidão, febre e gânglios linfáticos aumentados não são tão precisos. As culturas de garganta, como o teste rápido de detecção de antígeno (RADT), são melhoradas com taxas mais altas de precisão, a menos que o paciente já tenha sido tratado com um antibiótico.
Muitas crianças têm inicialmente uma etiologia viral da infecção e depois ela se torna viral e bacteriana, então elas ainda precisam de antibióticos além de analgésicos e fluidos. Crianças mais velhas e adultos jovens podem desenvolver uma infecção profunda mais grave no pescoço. Acredita-se que essa infecção seja uma complicação da amigdalite chamada “Quincy” ou um abscesso peritonsilar. Essa história interessante merece seu próprio artigo separado, portanto não será discutida aqui.
Considerações sobre o tratamento
Como em muitos outros casos de infecções respiratórias superiores, os antibióticos devem ser administrados apenas se não houver resposta aos cuidados de suporte ou se houver sinais de piora, como febre alta ou indicações óbvias de infecção bacteriana.
O padrão de tratamento por idades tem sido a penicilina ou um derivado. A penicilina não apenas foi eficaz, mas também evitou com sucesso complicações graves de amigdalite não tratada, como doença cardíaca reumática. Não sou velho demais para conhecer soldados como meu avô, que não tiveram acesso à penicilina no campo de batalha e acabaram morrendo jovens por causa de uma válvula cardíaca defeituosa mais tarde na vida.
A questão é que o tratamento com antibióticos, particularmente com drogas semelhantes à penicilina, é vital. A melhora clínica é rápida, geralmente em poucos dias. Felizmente, existem hoje muitas boas alternativas para quem tem alergia à penicilina. Alguns como azitromicina ou Z pack são notáveis porque podem requerer apenas algumas doses orais. Em alguns casos recorrentes de amigdalite, a terapia a longo prazo de 3-6 semanas de antibióticos pode até mesmo evitar uma amigdalectomia.
Quem precisa remover as amígdalas?
Ainda hoje, muitos pais perguntam: “Eles ainda removem as amígdalas? Achei que isso fosse coisa do passado.” A resposta é um sim enfático. Ainda é uma das cirurgias ambulatoriais mais comuns para crianças. É realizada quase exclusivamente por cirurgiões otorrinolaringologistas bem treinados e com baixo risco.
Especialistas em doenças infecciosas, médicos de família e pediatras se uniram a cirurgiões otorrinolaringologistas para desenvolver diretrizes específicas sobre quando uma amigdalectomia é indicada. Como mencionado anteriormente, geralmente isso envolve a remoção da adenóide, pois ambos são suscetíveis a infecções.
As indicações para cirurgia incluem:
- 6 ou mais infecções em 1 ano.
- 5 ou mais infecções em 2 anos consecutivos.
- 3 ou mais infecções em 3 anos seguidos.
- Infecções crônicas ou recorrentes que não responderam aos antibióticos.
Outras considerações:
- Obstrução das vias aéreas superiores causando ronco, apneia obstrutiva do sono ou outros problemas.
- Tempo perdido na escola ou no trabalho.
- Gravidade das infecções, como necessidade de internação prévia.
Uma nota final
A pandemia de COVID-19 colocou uma carga especial em todos os procedimentos envolvendo nariz, nasofaringe, cavidade oral e orofaringe. Sempre que possível, a recomendação era adiar procedimentos como amigdalectomia devido à alta probabilidade de presença de vírus. Felizmente, a incidência de infecções por COVID-19 continua diminuindo e as coisas estão lentamente voltando ao normal.
A grande maioria das crianças que precisam fazer amigdalectomia com ou sem adenoidectomia ainda deve fazer a cirurgia eletiva, pois os benefícios da cirurgia superam em muito esses riscos. Precauções devem ser tomadas, incluindo testes pré-operatórios de COVID-19 e vacinas.
Quando os cientistas fizeram perguntas ao chatbot sobre exames de câncer de mama, cerca de 88% das respostas foram apropriadas. No entanto, os autores do estudo ainda alertam que o ChatGPT é conhecido por criar revistas médicas falsas para obter suas informações.
Em um estudo publicado em 4 de abril na revista Radiology, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Maryland (UMSOM) fizeram 25 perguntas ao ChatGPT sobre exames de câncer de mama. Para obter uma visão abrangente das informações fornecidas pelo ChatGPT, a equipe enviou as perguntas três vezes para gerar respostas separadas.
Depois que três radiologistas de mamografia avaliaram as respostas, eles descobriram que o chatbot respondeu às perguntas adequadamente em 22 das 25 respostas.
Embora os pesquisadores digam que o ChatGPT respondeu às perguntas corretamente, as respostas não foram tão abrangentes quanto as normalmente encontradas durante uma pesquisa no Google.
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