Anna Letícia da Silva Cruz* Gisele de Oliveira Agio*,Kelli Maria Padilha*, Roxane Wirschum Silva**, Mariana Ribeiro de Paula***, Patrícia Nuevo****,

* Discente do curso Tecnólogo em Estética e Cosmética da UNIOPET

**Docente do curso Tecnólogo em Estética e Cosmética do Centro Universitário UNIOPET. Mestre em Genética – Universidade Federal do Paraná

***Docente do curso Tecnólogo em Estética e Cosmética do Centro Universitário UNIOPET. Mestre em Engenharia Biomédica – Universidade  Tecnológica Federal do Paraná

****Docente do curso Tecnólogo em Estética e Cosmética do Centro Universitário UNIOPET, Especialista em MBA em Estética Clínica Avançada e Cosmetologia e Visagismo Estética Gestão Integral na Imagem

Autor correspondente: patricianuevomakeup@gmail.com

RESUMO: O dress code conhecido como conduta de vestimenta serve como um manual que direciona os tipos de produção pessoal que melhor representa e valoriza a imagem da empresa. O objetivo é indagar se a aparência e comportamento dos colaboradores influenciam nos serviços prestados dentro de um departamento. O método utilizado consiste em uma pesquisa exploratória observacional, mediante a 2 (dois) questionários aplicados para os 4 (quatro) colaboradores do setor CEAT do grupo educacional OPET – Rebouças, e para 10 (dez) clientes ocultos, alunos da instituição, seguido de uma palestra direcionada aos colaboradores esclarecendo a influência da imagem pessoal na organização e identidade corporativa. A proposta é a adequação do uso de um novo uniforme, desenvolvendo uma coleção que represente o lado contemporâneo e inovador da instituição. Concluí-se que a definição do uso de um dress code corporativo, deve ser reconhecida, pois além de demonstrar aos colaboradores as orientações e regras de uma imagem profissional, também atua na representatividade da empresa.

Palavras-Chave: Dress Code, Imagem Pessoal, Marketing Empresarial, Estética Laboral, Imagem Organizacional

1. INTRODUÇÃO

Visando a garantia de que o colaborador esteja adequado com o ambiente de trabalho, muitas organizações utilizam o dress code, que é um código de vestimenta, aplicado de forma a zelar pela segurança e saúde do trabalhador, por impositivo legal, quando a lei impõe a forma de se vestir, ou por estratégias mercadológicas e competitivas (PINHEIRO, 2012).

Para Kawasaki (2014), o comportamento e a forma de se vestir refletem além da atuação profissional, a personalidade, pensamentos e valores, evidenciando suas particularidades, como suas crenças, gostos, o momento em que está vivenciando. Independente da atividade desenvolvida em seu ambiente profissional a vestimenta adequada causa melhor impressão e transmite  credibilidade, destacando que a linguagem da empresa é constituida por pessoas e todos são representantes visuais de suas carreiras.

Segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE, 2014), saber identificar o código de vestimenta ideal para cada ambiente de trabalho demonstra experiência e torna o colaborador mais forte e confiante.

O dress code também conhecido como conduta de vestimenta serve como um manual que direciona os tipos de produção pessoal que melhor representa e valoriza a imagem da empresa como um todo (KAWASAKI, 2014).

De acordo com a pesquisa realizada em 2013 pela Robert Half, empresa líder mundial de recrutamento e seleção, 1.775 diretores de recursos humanos de 19 países, dentre eles 100 do Brasil, quando questionados se os colaboradores de sua empresa se vestiam de forma imprópria ou incomum, a média mundial foi de 9% para os que optaram pela resposta de muito frequênte e 42% com certa frequência. Em relação aos diretores brasileiros 22% declararam com muita frêquencia e 54% afirmaram que percebiam com certa frequência. Sendo assim a pesquisa apontou que a grande maioria dos profissionais brasileiros se vestem de forma inadequada no seu ambiente de trabalho.

Diante do exposto, a questão norteadora deste trabalho é como a imagem pessoal contribui na construção da imagem organizacional, e assim apresentar e discutir aspectos e contextos da imagem corporativa, indagando se a aparência e comportamento dos colaboradores influenciam na diferenciação dos serviços prestados dentro de um departamento, diante disto apresentar inovações e mudanças na aparência do colaborador que atua na linha de frente da instituição.

2.REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CONCEITOS ORGANIZACIONAIS E ESTÉTICA LABORAL

Imagem e identidade organizacionais, embora muitas vezes  usadas como sinônimos são termos distintos, enquanto a imagem destaca a percepção externa da empresa, a identidade é algo mais profundo,  compartilhada pelo seu público interno, na forma de ser e de fazer da organização. Desta forma, a imagem é decorrente da identidade e estes dois elementos são responsáveis pela diferenciação de uma organização em relação as demais (FORTES, 2012).

Com a constante transformação do meio organizacional, nota-se uma crescente atenção para os colaboradores, destacando que não somente os fatores econômicos são relevantes para o bom desempenho e motivação. Ao aprofundar  o estudo do dress code, cada organização deve optar para o que melhor se adapta ao seu negócio, a imagem que deseja transmitir e o tipo de cliente que espera despertar (SANTOS, 2004).

A estética laboral é um fator relevante e tem como objetivo acompanhar as novas exigências do mercado e da sociedade. A finalidade é atender o consumidor sendo fundamental que haja o encantamento do cliente com excelência no atendimento. Às vezes se torna necessária a alteração do comportamento e da aparência para se adequar ao relacionamento com os clientes, estabelecendo um padrão estético que traga uma melhor identificação com o consumidor (PISA, 2014).

Para se tornarem mais atrativas, cada vez mais as empresas têm investido em métodos e ações que destacam a importância da boa aparência com seus colaboradores, principalmente com os que atuam na linha de frente e tem maior contato com os consumidores, tornando assim um diferencial competitivo (PISA e FILHO, 2015).

2.2 IMPORTÂNCIA DA IMAGEM PESSOAL NO AMBIENTE CORPORATIVO

A imagem da empresa está diretamente ligada a seus funcionários por meio de sua aparência, comunicação e comportamento. Tornar isso irrelevante pode ser um risco em qualquer negócio, causando efeitos muitas vezes irreversíveis na reputação e imagem da empresa (AMARAL, 2008).

O investimento no marketing pessoal resulta na difusão de uma imagem melhorada de nós mesmos, além da evolução de nossas dificuldades e aprimoramento das nossas qualidades. Estas condutas auxiliam tanto no sucesso pessoal como profissional, progredindo no ambiente de trabalho ou conquistando uma nova posição no mercado (RITOSSA, 2012).

Para Fortes (2012) os colaboradores assumem um papel essencial neste processo, pois investir na imagem pessoal e na postura profissional, além de ser um diferencial que o mercado de trabalho exige, também auxília na criação da imagem organizacional.

A imagem pessoal é a marca deixada pelas pessoas, mostra o seu valor e a força que possuem para realizar tudo que desejam, assim ela pode ser formada em três momentos distintos: A primeira impressão é formada nos três primeiros segundos, a imagem inicial, nos primeiros contatos e a imagem propriamente dita, é a imagem  já estabelecida e que precisa ser mantida e melhorada (TARRAFA, 2010).

O corpo fala a todo momento, e sempre é verdadeiro. Uma vez que a mente atenta-se em controlar o que a pessoa quer dizer, ele exterioriza os sentimentos, seja pela forma como a pessoa está vestida, a maneira como usa os cabelos, como se maquia, assim como sua expressão corporal (VIEIRA, 2010).

A moda comunica, portanto a vestimenta é utilizada como um instrumento de comunicação, além de valorizar a imagem individual, no meio corporativo é de extrema importância pois a mensagem transmitida pode ser compreendida tanto pelo público externo, quanto pelo público interno de uma organização (BILESKI, 2016).

A maquiagem usada como acessório de beleza ou apenas corretiva, quando considerada uma linguagem não verbal auxília na integração da imagem pessoal, permite através de cores, linhas, formas e texturas, reforçar o estilo pessoal (PEREIRA e EMILIANO, 2014).

Os dois conceitos que interferem na construção de uma boa imagem pessoal e profissional são a dualidade e a credibilidade. A dualidade está relacionada se a pessoa tem ou não uma boa imagem, ela não pode ser imposta, e são formadas através de comportamentos, postura, ética, hábitos, conhecimentos, habilidades e competências. A credibilidade expressa a confiança e a satisfação do cliente, e que se mantém com o passar do tempo (GUEDES, 2007).

Mendes (2013), considera que toda imagem apresenta conceitos, emoções e sensações. Transmitir uma imagem positiva tanto na vida pessoal como na carreira profissional é muito importante, pois é a forma como as pessoas são lembradas, e transmitem autoconfiança nas diversas situações.

Hallawel (2008), mensiona que a imagem interior é relacionada com os nossos sentimentos e a imagem exterior dificilmente reflete o que sentimos. É muito difícil criar a imagem que se deseja passar, pois os pontos fortes pessoais precisam ser autênticos.

2.3 CONSULTORIA DE IMAGEM

A consultoria de imagem contribui para a criação ou descoberta do estilo pessoal,  através do estudo e análise da personalidade, das necessidades e da imagem em que a pessoa deseja transmitir, despertando as verdadeiras qualidades e explorando- as independente do ambiente em que está inserida (FERRO ET AL SOUZA, RABELLO e AURIANI, 2016).

A vestimenta representa uma comunicação  não verbal, tornando muitas vezes um diferenciador social, pois além de estarem melhor vestidas, as pessoas buscam ficar cada vez mais compatíveis com as funções que ocupam na sociedade, por isso a importância do consultor profissional que  trabalha para que imagem transmita boa aparência e sua essência (LIMA, 2014).

O consultor de imagem é destinado a intensificar a beleza do indivíduo, sem a interferência dos padrões impostos pela mídia, e sim enriquecendo e valorizando o que cada um possui de melhor, iniciando pela aceitação do próprio corpo e elaborando soluções visuais para cada biotipo, apoiando no estilo dominante e pessoal (SOUZA, 2012).

O propósito da consultoria é desenvolver uma imagem visual que demonstre  personalidade, estilo e verdade promovendo o autoconhecimento, tendo em vista que sua identidade esta atrelada com o seu posicionamento tanto social quanto profissional, e qualquer alteração nesta imagem impactua na sua posição (FIGUERÔA IN SOUZA, RABELLO e AURIANI, 2016).

Uma a pesquisa realizada em 2017 pela AICI – Associação Internacional de Consultores de Imagem (Brasil) demonstrou que entre os públicos da consultoria de imagem, apenas 1% pertencem ao ambiente corporativo, devido a baixa divulgação direcionada para este setor.  Já 94% dos entrevistados tinham conhecimento da existência da consultoria de imagem e declararam não ter muito conhecimento sobre esta área específica, contudo consideram o serviço importante para se ter uma imagem adequada de acordo com o cargo exercido.

Mesmo que a procura pelas profissões sejam embasadas nas suas capacidades e aptidões é inegável que o mercado de trabalho reconheça uma boa apresentação. O visagismo quando aplicado fornece uma imagem personalizada, obedecendo o ambiente social em que está inserido e a profissão exercida. Contempla que a beleza é o equilíbrio entre o que a pessoa é e o que ela expressa por intermédio de sua imagem (TRINDADE et al., 2017).

2.4 IDENTIDADE VISUAL

A identidade visual é a marca pessoal do cliente, pode ser compreendida como uma assinatura visual. Sua prática é realizada através da percepção da imagem e da intenção de como ela deseja ser percebida. Elementos da linguagem visual como formas, linhas, cores, texturas assim como outros recursos contribuem com a personalização da identidade (FIGUERÔA IN SOUZA, RABELLO e AURIANI, 2016).

A identidade visual é influenciada conforme ramo de atividade em que se atua. O papel do consultor é adequar à identidade a realidade e necessidade da empresa (KAWASAKI, 2014).

2.5 DRESS CODE

O dress code é um conjunto de regras determinadas pelo empregador referente a forma de se vestir. É estipulada para tornar a apresentação dos colaboradores obrigatória, preferencial, proibida ou aceitável (PINHEIRO, 2012).

Usar o código de vestimenta ou Dress Code a favor da imagem pessoal é de extrema importância, pois a forma como os colaboradores se apresentam, traduz a identidade visual da empresa. Esta consicência estética na identidade corporativa transmite os atributos profissionais e pessoais de cada um, criando uma melhor percepção frente à imagem da organização (KAWASAKI, 2014).

A vestimenta contribui na cultura de uma organização, sendo assim os colaboradores de uma empresa exteriorizam a identidade organizacional, tornando um símbolo cultural que representa um significado (MAOSKI, 2014).

Kawasaki (2014), destaca que a moda não pode ser vista como fútil ou superficial, e sim como um instrumento que auxilia na sua identidade. Portanto investir na aparência pode trazer impactos positivos tanto no contexto pessoal como no profissional, elevando a autoestima e contribuindo para o sucesso da empresa.

Na era da imagem, as empresas em geral devem ter a sua individualidade para criar um conceito diferenciado, é importante que o empregador aplique o dress code para que seu negócio seja único e refência no mercado. Ele pode ser alterado ao longo do tempo, acompanhando as tendências de moda e as variações econômicas (PINHEIRO, 2012).

2.6 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

Determinado por dois sócios o Grupo Opet inicia suas atividades em uma sala de cursos de datilografia. Em 1983 passa a oferecer cursos livres em informática, em 1986 foi fundado o Colégio Opet apenas com o ensino médio e logo após três anos amplia sua missão para os níveis de educação infantil com ensino fundamental. Na década de XC foi criada a editora e gráfica, e passou a se chamar OpetWork Treinamento Profissional. Em 1999 foi autorizada o funcionamento da Faculdade Opet.

No ano de 2001 iniciaram as atividades do Centro Tecnológico, o que tornou o grupo Opet a primeira instituição privada do Brasil, a oferecer cursos de tecnologia dentro das novas diretrizes do MEC, em 2002 lançado o centro de Pós Graduação com curso de especialização e MBA. Em 2010 deu inicio as operações de EaD e em 2011 o lançamento da Opetwork Escola de Profissões.

A empresa tem por missão educar o pleno desenvolvimento pessoal, exercicio da cidadania e formação para o trabalho, oferencendo as crianças, aos jovens e aos adultos as condições necessárias à construção e à aplicação do conhecimento em beneficio da sociedade. Visão ser reconhecida dentro das melhores organizações educacionais do país como referência na ultilização de novas tecnologias de ensino – aprendizagem e modernização da gestão da educação. Valores: Sustentabilidade, Responsabilidade social, Inovação e Pioneirismos, Transformação pela educação, Espirito de Equipe, Qualidade em tudo que fazemos e Construção Conjunta.

3. METODOLOGIA

O método utilizado consiste em uma pesquisa exploratória observacional, mediante a leitura analítica e seletiva de artigos, dissertações de mestrados, fontes bibliográficas em livros e sites que forneceram a teoria para o desenvolvimento de acordo com o objetivo proposto.

A busca através da bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Google acadêmico, com  delimitação pelas palavras-chave: Dress Code, Imagem Pessoal, Marketing Empresarial, Estética Laboral e Imagem Organizacional, limitados aos anos de 2004 a 2017.

Dyniewicz (2009), sustenta que a pesquisa bibliográfica de vasta literatura com posterior análise crítica a respeito do tema não é uma mera repetição e sim uma contribuição para uma pesquisa futura mais estruturada. E isso gera um novo foco de abordagem com conclusões inovadoras e melhora da capacitação a respeito do tema abordado.

Para o estudo foi elaborado 02 (dois) questionários, um deles aplicado com os colaboradores do setor, composto por 04 (quatro) funcionários ao total, sendo 03 (três) mulheres e 01 (um) homem. O segundo questionário foi destinado a 10 (dez) clientes ocultos, sendo eles alunos da instituição, 08 (oito) mulheres e 02 (dois) homens que foram abordados de forma aleatória e se prontificaram a responder as perguntas logo após serem atendidos pelo setor. Ambos os questionários foram constituídos por 08 (oito) perguntas de caráter fechada com a finalidade de compreender se a importância da imagem pessoal dos colaboradores e o uso de uniformes influenciam na construção da imagem organizacional.

Após a execução do questionário, os colaboradores do setor contaram com uma palestra esclarecendo a influência da imagem pessoal na organização e identidade corporativa, ao final foi aberta a discussão sobre o uso de uniforme onde os mesmos deram sugestões e destacaram a importância do uso tanto na padronização dos funcionários quanto na valorização da marca da instituição.

Seguidos das sugestões advindas dos colaboradores, com base na consultoria visagista corporativa e em conjunto com uma designer de moda, foi desenvolvida uma proposta de um uniforme inovador e com as características que correspondem com a missão, visão e valores da instituição.

O setor escolhido foi o CEAT (central de atendimento ao aluno), da sede Rebouças situada na Avenida Pres. Getúlio Vargas, 892 Curitiba-PR. Composto por quatro funcionários com revezamento de turnos, este setor é a porta de entrada para os alunos já matriculados, e oferece atendimento até a conclusão dos cursos.

O estudo foi realizado no período de julho a novembro de 2017.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para melhor percepção sobre a importância do dress code e imagem pessoal na construção da imagem organizacional foi elaborado e aplicado 02 (dois) questionários com perguntas de caráter fechada. O primeiro aplicado aos colaboradores do setor composto por 04 (quatro) funcionários ao total, sendo 03 (três) mulheres e 01 (um) homem com a faixa etária entre 21 a 40 anos . O segundo questionário destinado a 10 (dez) clientes ocultos, sendo eles alunos da instituição, 08 (oito) mulheres e 02 (dois) homens que foram abordados de forma aleatória e se prontificaram a responder as perguntas logo após serem atendidos pelo setor.

4.1 QUESTIONÁRIOS ATENDENTES CEAT 

De acordo com o  questionário realizado, 100% dos entrevistados responderam que os funcionários ajudam a criar uma boa imagem da empresa,  acham importante ter uma aparência adequada ao seu ambiente de trabalho e são a favor da maquiagem para mulheres. Conforme as perguntas relacionadas Amaral (2008), complementa que a imagem da empresa está diretamente ligada a seus funcionários por meio da aparência. A maquiagem é considerada uma linguagem não verbal, através das cores, linhas, formas e texturas auxiliam na construção da imagem pessoal (PEREIRA e EMILIANO, 2014).

Quando questionados sobre a vestimenta de trabalho, 75% dos funcionários afirmaram  que   a credibilidade e profissionalismo aos seus clientes está correlacionada ao dress code. Segundo Bileski (2016), a vestimenta serve como instrumento de comunicação, além de valorizar a imagem individual. A imagem expressa conceitos, emoções e sensações, transmitir uma imagem positiva inspira autoconfiança em diferentes situações da vida tanto profissional, quanto pessoal (MENDES, 2013).

Com relação ao estilo de roupa utilizada no ambiente de trabalho,  50%  dos colaboradores satisfeitos e gostam do estilo, enquanto 50% não se sente satisfeito. Sobre a pergunta pergunta: optaria por alguma mudança no dress code do seu setor ou tem alguma crítica sobre, onde 75% diz que optaria, e ao mesmo tempo em que 25% não. Com base nisso, Fortes (2012), menciona que investir na imagem pessoal e postura profissional contribui na construção da imagem organizacional.

Finalizando, a última pergunta foi , se  pelas normas de sua empresa fosse preciso mudar o dress code do seu setor, seria uma aceitação fácil, onde os colaboradores afirmaram em 100% de aprovação. Assim, como no gráfico 8 resultando também em 100% com a seguinte pergunta: é a favor do uso de uniformes. A vestimenta expressa uma comunicação não verbal, de modo que o colaborador transmita a imagem da empresa (LIMA 2014). Bileski (2016), descreve que a moda comunica.

4.2 QUESTIONÁRIOS CLIENTES OCULTOS 

Quando questionados sobre como classificariam o atendimento no CEAT, 20%  considerou excelente, 10% ótimo e 70% bom.  Com relação simpatia e educação dos funcionários, 30%  dos clientes consideraram excelente, 30% ótimo, 30% bom e 10% razoável. Pisa (2014), destaca que o encantamento do cliente  e a excelência no atendimento são fundamentais  para acompanhar as novas exigências do mercado competitivo.

A pergunta relacionada a vestimenta dos funcionário  apontou 30% excelente, 50% bom, 10% razoável e 10% mau. Quando questionados, você acha que a Faculdade Opet – Rebouças está transmitindo uma boa imagem coma vestimenta de seus funcionários, resultando em 20% excelente, 20% ótimo, 50% bom e 10% razoável. Sobre o item, os funcionários  transmitem credibilidade e profissionalismo,  30%  avaliou excelente, 10% ótimo e 60% bom. Independente da atividade desenvolvida, a vestimenta adequada transmite credibilidade, pois os colaboradores são representantes visuais de suas carreiras (KAWASAKI, 2014). Investir na boa aparência dos colaboradores, principalmente nos que atuam na linha de frente torna a organização um diferencial (PISA e FILHO, 2015).

Sobre o item,  após ser atendido, os funcionários passaram uma boa imagem envolvendo gestos, comportamentos, vestimenta e higiene pessoal, resultou em  40% excelente, 20% ótimo, 30% bom e 10% razoável. Quando questionado, você acha que os funcionários da faculdade Opet – Rebouças precisa ter uma boa aparência (comportamento, gestos, higiene e imagem pessoal), onde os clientes ocultos consideraram  80% muitíssimo importante e 20% muito importante. Guedes (2007), defende que os hábitos, comportamentos, habilidades assim como outras características individuais contribuem para a construção de uma boa imagem, tanto pessoal como profissional.

No quesito a importância e benefício do  uso   uniforme para empressa, 60% dos entrevistados, consideram muitíssimo importante, 30% muito e 10% razoável. Para Pinheiro (2012), as empresas devem manter sua individualidade em criar um conceito diferenciado, personalizando o dress code tornando seu negócio único e referência no mercado.

Diante do exposto a proposta é a adequação do uso do uniforme para os colaboradores do setor CEAT do grupo educacional OPET, foi desenvolvida uma coleção que represente o lado contemporâneo e inovador que se harmonize com a missão, visão e valores da instituição, alinhado a uma informação de estilo atual sem perder as funções principais. Composto por 8 (oito) novas peças femininas e 6 (seis) masculinas , com modelagens modernas, linhas retas e minimalistas que remetem praticidade, firmeza, formalidade e credibilidade, projetadas de forma sofisticada.

Para a confecção do novo uniforme preconiza-se tecidos leves e confortáveis como o crepe, tricoline e viscose, os casacos de inverno confeccionados em lã. As cores são compativéis com as da instituição, todas as peças com a logo bordada, o forro do blazer com padronagem de estampa rapport, arquivo de estampa em repetições. Para identificação individual dos colaboradores, sugere-se a troca dos crachás convencionais por displays de acrílico expostos nas bancadas de atendimento.

5. CONCLUSÃO

Em virtude dos fatos mencionados, conclui-se que a definição do uso de um dress code corporativo, deve ser reconhecida, pois além de demonstrar aos colaboradores as orientações e regras de uma imagem profissional, também atua na representatividade da empresa, tornando um diferencial no mercado competitivo. Os profissionais são muitas vezes o primeiro contato que os clientes têm com a instituição, manter uma primeira impressão é essencial para impulsionar uma imagem positiva.

A imagem pessoal está relacionada na percepção de como as pessoas são vistas, é a marca deixada por elas. A aparência, o comportamento e a comunicação fazem parte da linguagem não verbal que em conjunto são encarregados pela construção da imagem, que pode ser transformada de acordo com o objetivo a ser alcançado.

A consultoria visagista é um processo de autoconhecimento, sua proposta na área corporativa é personalizar e valorizar o indivíduo como um ser único, adequando suas particularidades e respeitando aos princípios da instituição tornando a imagem dos colaboradores parte integrante da imagem organizacional. Diante da proposta deste trabalho todos os objetivos foram concluídos, futuros estudos podem ser aprofundados a partir dos resultados encontrados, bem com a realização de uma consultoria visagista individual para os colaboradores da instituição.

REFERÊNCIAS

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