Déa Fukushima* Joseane Mendes* Izabella Wojcieshowki* Flávia Jareck* Patricia de Souza Nuevo**, Sybelle S. K Okuyama*** Sandra Crestani****

*Discente do curso Superior de Tecnologia  Estética e Cosmética. Centro Universitário UNIOPET.

**Docente do curso de Tecnólogo em Estética e Cosmética – Centro Universitário UNIOPET. Especialista em MBA em Estética Clínica Avançada e Cosmetologia: MBA em Visagismo e Estética: Gestão Integrada na Imagem Pessoal.

***Docente do Curso de Estética e Cosmética. Centro Universitário UNIOPET. Mestre em Tecnologia em Saúde – PUC – PR.

****Docente do curso de Tecnólogo em Estética e Cosmética – Centro Universitário UNIOPET. Doutora em Farmacologia – Universidade Federal do Paraná.

Autor correspondente: sancbio@gmail.com

RESUMO

Atualmente há uma preocupação com a imagem pessoal do profissional no ambiente corporativo. Isso se justifica, tendo em vista que boa parte das pessoas dá importância para a imagem pessoal e em especial do indivíduo enquanto profissional.   Em nossos dados 32% dos entrevistados realizam procedimentos estéticos mensalmente, destes, verificou-se que 21% preocupa-se com a qualificação profissional e outros 21% com a limpeza e organização do ambiente, no momento da escolha do local, onde realizará os procedimentos estéticos, além disso, 75% dos entrevistados verificam a qualificação e formação profissional antes de realizarem o procedimento e, embora 76% dos entrevistados saibam quais os profissionais legalmente autorizados a realizarem procedimentos estéticos, muitos ainda desconhecem ou negligenciam a importância deste fato.  Ao serem questionados se a boa aparência dos indivíduos influencia na hora de escolher o profissional para a realização de procedimentos estéticos, 73% responderam que sim, sendo que 23% observam a pele do profissional e 19% a vestimenta como fator determinante. E quanto ao uso de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) 68% responderam que sentem-se mais seguros com o uso dos mesmos. Com relação à procura pela clínica para novos tratamentos, 32% consideram importantes os resultados obtidos, 30% acreditam que a atenção e a cordialidade no atendimento é um ponto importante e para 23% a atenção após o tratamento fariam retornar à clínica. Os resultados demonstram que a segurança, a postura do profissional em relação ao atendimento aos clientes e a boa aparência transmitem uma imagem impactante do profissional no mercado de trabalho.

Palavras chave: imagem pessoal, estética, ambiente de trabalho, postura profissional.

1 INTRODUÇÃO

No processo de construção da imagem pessoal, analisar a personalidade, os traços físicos, conhecer as necessidades e as preferências são fatores de grande importância, que devem revelar as verdadeiras qualidades da pessoa, passando autenticidade. Nesse sentido, encontrar o equilíbrio entre a imagem do próprio rosto e a imagem interna é essencial para que a pessoa sinta autoconfiança e tenha autoestima elevada. A saúde mental, emocional e física, reflete o que a pessoa sente em seu íntimo e expressar suas qualidades e valores, além de ser um aspecto importante, é um desafio, pois muitas pessoas não tem uma noção clara sobre sua identidade, não reconhecendo quais as qualidades gostariam de expressar. (HALLAWELL, 2009).

A imagem pessoal resulta do conjunto formado pela aparência física, pela linguagem não verbal e pela maneira de vestir. A forma como uma pessoa se veste contribui de modo decisivo para melhorar ou degradar sua imagem. Portanto, ter uma imagem pessoal forte, aliada à uma boa formação, conhecimentos e experiência na área de atuação, permite ao profissional mais chances de atingir o sucesso. (TARRAFA, 2010)

O profissional formado em Estética e Cosmética pode contribuir diretamente para a construção e melhoria da imagem pessoal dos indivíduos atuando por meio de tratamentos estéticos faciais e corporais, tratamentos capilares, modelagem de cabelo, visagismo, maquiagem estética e corretiva, imagem pessoal e estilismo, bem como através de tratamentos pré e pós-operatórios de cirurgias plásticas. Indiretamente, esse profissional também pode contribuir com a melhoria da imagem pessoal de indivíduos, trabalhando na gestão e empreendedorismo de centros de estética, spas, resorts, academias, empresas de cosméticos e cosmecêuticos por meio da realização de testes com seus produtos. Além disso, pode atuar como profissional liberal, legalizado por um registro junto à prefeitura municipal em salões de beleza. (PPC Estética e Cosmética, 2015).

Para que seu trabalho transmita credibilidade é preciso que o tecnólogo em estética e cosmética tenha uma postura que transmita segurança e confiança no sentido mais amplo das palavras. Em especial no que tange os conhecimentos técnicos necessários para o exercício da profissão. Portanto, é de suma importância que esses profissionais cuidem de sua própria imagem pessoal que, juntamente com a postura adotada no dia a dia, irão formar a imagem a ser transmitida aos clientes (HALLAWELL, 2009; RISTOSSA, 2011).

Nesse sentido, o objetivo principal de nosso estudo, foi verificar a importância do comportamento e a imagem pessoal adequada do tecnólogo em estética e cosmética no ambiente de trabalho, usando como base um questionário aplicado à um público variado.

2 MATERIAL E MÉTODOS

Para realizar o levantamento das informações foi aplicado um questionário sobre a imagem pessoal e postura do tecnólogo em estética e cosmética durante o exercício da profissão. A coleta de dados foi feita no ano de 2015 na cidade de Curitiba e região metropolitana, sendo entrevistadas 80 pessoas comuns com idade a partir de 18 anos, de ambos os sexos e com as mais variadas profissões e/ou ocupações (formulário com as questões aplicadas no anexo I). Para fundamentação teórica da presente pesquisa foi realizada consulta em livros, artigos científicos, dissertações, teses e sites acadêmicos (Pubmed, Scielo, Google Acadêmico), que discutem o assunto, usando como palavras-chave: imagem pessoal, imagem corporativa, etiqueta corporativa, tecnólogo em estética e cosmética. Além disso, foi utilizado banco de dados científicos disponíveis na Biblioteca da Faculdade OPET, Campus Rebouças na cidade de Curitiba – Paraná.

É importante ressaltar que durante o levantamento teórico toda e qualquer informação oriunda de fonte não segura foi retirada para que o presente trabalho seja confiável e não induza o leitor a conclusões não verdadeiras.

3 RESULTADOS

Antes de descrevermos nossos resultados vamos traçar um panorama mais detalhado de nosso público entrevistado. A maioria das pessoas abordadas foi do sexo feminino (93%), sendo apenas 7% do gênero masculino. Dentre nosso público, 24% são estudantes, 14% autônomos, 11% profissionais da saúde, 8% profissionais da educação, 5% empresários e 38% exercem outras atividades não especificadas.

Observou-se que 19% da população entrevistada faz algum tipo de procedimento estético semanalmente, 26% uma vez ao mês, 5% a cada dois meses, 18% se submetem a algum tratamento a cada trimestre e 32% pelo menos uma vez a cada ano (Figura 1).

Figura 1: Frequência de realização de procedimentos estéticos pela população entrevistada.  Os valores estão representados como percentual do número de respostas apresentadas nos 80 questionários

Em relação aos critérios que determinam a escolha do local para a realização dos procedimentos estéticos as repostas foram bem diversas.  Cerca de 20% dos indivíduos escolheram o ambiente baseados na qualificação do profissional ou na limpeza e a organização do espaço em que serão realizados os procedimentos. O preço e a imagem pessoal do profissional que realiza o tratamento representaram 17% e 18% dos 80 entrevistados, respectivamente. A indicação de outros clientes é fator determinante para que 14% dos indivíduos escolham o local. Fato interessante é que a divulgação (marketing) (6%) e a localização do centro estético (3%) influencia a escolha de uma pequena parcela dos indivíduos (Figura 2).

Figura 2: Fatores que determinam a escolha do local para realização de procedimentos estéticos.  Os valores estão expressos em percentagem do número de respostas apresentadas nos 80 questionários

O levantamento demonstrou que a maioria das pessoas que responderam o questionário, ~ 75% verifica se o profissional que irá atendê-los tem formação adequada (Figure 3). É interessante verificar que 76% da população avaliada declarou que tem conhecimento de quais os profissionais estão habilitados e autorizados legalmente para realização dos procedimentos estéticos (Figura 4). É importante lembrar que todos os entrevistados souberam citar pelo menos um profissional habilitado para o trabalho estético, sendo que o mais citado foi Fisioterapeuta seguido pelo Biomédico e Dermatologista.

Figura 3: Percentual de pessoas que verificam a formação do profissional da estética que irá realizar o trabalho (A) e que conhecem quais os profissionais estão habilitados para efetuar os procedimentos (B).  Os valores estão expressos em percentagem do número de respostas apresentadas nos 80 questionários

Os dados coletados mostraram que para 99% dos indivíduos avaliados a imagem do profissional de estética é importante, sendo que apenas um declarou que não observa a aparência (dados não mostrados).  Uma boa parcela (23%) avalia primeiramente a pele, 19% observam a vestimenta, 14% o cabelo e a forma de comunicação do profissional, 13% as unhas, 9% a maquiagem, 7% o porte físico e 1% dos entrevistados declararam que verificam outros critérios não especificados (Figura 4).

Figura 4: Primeiro item da aparência é observado pelos entrevistados. Os valores representam o percentual do número de respostas apresentadas nos 80 questionários

Para se aprofundar em relação ao uso de EPI’s realizamos uma questão para o entrevistado informar em uma escala de 0 a 10 o quanto se sentiria seguro se o profissional fizer o uso de EPI’s (Equipamento de Proteção Individual), como máscara, luvas, touca, jalecos, materiais descartáveis durante o procedimento, onde o resultado demonstra que aproximadamente 70% atribuiu escala 10 em relação à importância desses equipamentos (Figura 5).

Figura 5: Importância do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) em uma escala de 0 a 10. Os valores representam o percentual do número de respostas apresentadas pelos 80 entrevistados.

Para 30% dos entrevistados, o que os faz retornar ao estabelecimento para realização do mesmo ou outros procedimentos estéticos é a cordialidade e a atenção dispensada pelo profissional. O resultado obtido e a atenção pós-tratamento é importante para 23% e 32% dessa população, respectivamente. Por fim a pontualidade é fundamental para 15% dos indivíduos avaliados (Figura 6).

Figura 6: Fatores que fazem com que o cliente volte ao estabelecimento onde realizou procedimentos estéticos para novos tratamentos. Os valores representam o percentual do número de respostas apresentadas pelos 80 entrevistados.

É de suma importância considerar que os resultados descritos neste trabalho foram inteiramente fornecidos pela população entrevistada, podendo portando ser diferente de um resultado obtido numa outra consulta mais ampla, de outras regiões com cultura e hábitos diferentes desta.

4 DISCUSSÃO

A imagem pessoal, que indubitavelmente considerada toda a parte visual, vem para ser uma aliada na ascensão profissional do indivíduo. Pode se compor por traços pessoais físicos, como o rosto, o cabelo, o corpo, ou vestimentas. (HALLAWELL, 2009).

Segundo Hallawell (2009), Platão definiu que a imagem é a projeção da mente sobre alguma coisa. Assim sendo, cada indivíduo terá uma imagem referente a algo, levando em consideração sua percepção.

A influência que a imagem exerce no processo de comunicação interpessoal é grande dentro de uma sociedade onde existem regras, valores e padrões pré-definidos por grupos sociais que interferem na aceitação ou não do indivíduo. A imagem que construímos de nós mesmos deve ser adequada a nossa personalidade, pois é percebida no ambiente de trabalho onde padrões de exigência em relação à imagem das pessoas e a forma de se vestir e se portar está presentes em cada cargo, pois cada um possui suas peculiaridades.

Nesse sentido a busca por profissionais de estética para melhoria e/ou manutenção da imagem pessoal tem sido cada vez mais frequente. Podemos constatar que todos os nossos entrevistados fazem algum procedimento estético pelo menos uma vez ao ano. Entretanto, é interessante perceber que a uma parcela considerável faz algum tratamento estético mensalmente, o que nos indica que existe a preocupação com a imagem pessoal.  Consideramos esses dados interessantes, pois nos sugerem que apesar de nosso país estar em meio a uma crise econômica e financeira os procedimentos estéticos ainda são importantes para uma parcela significativa da população (RITOSSA, 2011).

No mercado extremamente competitivo em que estamos inseridos, um conjunto de fatores parece ser determinante para que as pessoas escolham onde irão realizar seus tratamentos estéticos. Nossos resultados revelaram que a maioria escolhe o estabelecimento considerando a formação profissional, a limpeza e organização do ambiente. Isso nos sugere que a imagem pessoal vai além da aparência do indivíduo.

Segundo Ritossa (2011), o profissional deve transparecer competência e profissionalismo, visto que representa a classe profissional da qual faz parte, na hora de se vestir deve-se levar em conta o perfil da empresa e o cargo, observando a ocasião e o clima para estar adequadamente trajado, como não existe uma regra definida sobre o assunto, o ideal é estar atualizado e informado sobre as mudanças e evolução percebendo o que a sociedade exige na atualidade. A imagem sustentada em reais qualificações e competências deve estar pautada em fatos verídicos e concretos, pois é a marca pessoal. Nesse ínterim, não se recomenda transparecer o que não é, pois tudo o que você faz ou decide não fazer, reflete diretamente na imagem passada para outras pessoas, ser consistente para não confundir seu público, com conteúdos distintos e ser objetivo para transmitir sua imagem pessoal.

Ritossa (2011), afirma que para apresentar uma imagem que reflita suas competências reais, deve-se dedicar tanto ao conteúdo externo quanto ao interno, e assim passar uma imagem sólida e transparente para quem nos observa.  O mundo corporativo não é um desfile de moda, ninguém consegue uma promoção, sendo apenas bonito e elegante, sem diminuir a importância da imagem, ou seja, ser competente é tão importante quanto a imagem que passamos, por isso, para se obter sucesso as duas coisas devem andar juntas.

A comunidade entrevistada demonstrou que a aparência dos profissionais da estética é de suma importância no processo transmitir segurança e confiabilidade do trabalho realizado. Não basta ser totalmente intelectual, ser o mais inteligente deve-se lembrar de que suas palavras, o seu tom de voz e o seu corpo transmitem uma emoção, desse modo, devemos deixar a razão e a emoção andarem sempre juntas, integradas, contribuindo para o êxito profissional, desde o momento em que você entra na empresa, até o fim de sua carreira. Outro fator é o cuidado ao montar seu look^[1], pois reflete sua personalidade, e também a mensagem que quer passar, cuidado para não passar uma imagem errada, pois será fundamental para sua colocação no mercado de trabalho, lembrando que sempre sua imagem anda com o intelecto. Para isso, é importante conhecer-se, estabelecer metas do que se quer, e a partir disso construir uma imagem, onde as emoções estarão explicitas em cada traço do visual, o cartão de visita estará cada vez mais lapidado, se houver autoconhecimento (HALLAWELL, 2009; RITOSSA, 2011).

A apresentação pessoal e a postura do profissional da área da beleza são aspectos muito importantes, pois podem revelar, ao primeiro contato, a seriedade e o envolvimento com que o profissional trata seu trabalho e seus clientes. É recomendado fortemente que o profissional da beleza apresente-se ao trabalho sempre asseado, utilizando jaleco e uniforme limpos, com os cabelos presos em sua totalidade, sem mechas aparentes. Em função da heterogeneidade dos serviços, recomenda-se não usar joias, bijuterias e relógios, caso sejam utilizados, devem ser discretos. As mãos devem estar sempre higienizadas, as unhas devem ser aparadas, limpas e preferencialmente sem esmalte, (pode haver liberação partículas por micro fraturas e cujas reentrâncias acomodam sujidades), além disso, unhas postiças devem ser evitadas. Deve-se usar calças compridas e sapatos fechados, não fumar, beber ou comer no local de trabalho. Os profissionais com lesões cutâneas secretantes ou exsudativas, devem evitar contato com o cliente e utilizar algum tipo de barreira como curativos ou luvas. Os artigos de uso pessoal devem ser guardados em local apropriado. As bancadas de trabalho devem ser limpas ou desinfetadas antes do início dos trabalhos, isso inclui limpeza entre cada cliente atendido. O profissional deve conhecer todas as etapas de seu processo de trabalho e saber como utilizar os materiais que manipula fazendo o uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPIs). O uso desses itens irá garantir ao profissional de estética e ao cliente maior segurança, além de transmitir mais confiabilidade em relação ao procedimento (RAMOS, 2010).

Esses dados corroboram os resultados obtidos neste trabalho, onde uma parcela significativa (~70%) dos entrevistados considera fundamental o uso de EPIs e relatam se sentirem mais seguros. Nesse sentido, o profissional pode contribuir para a construção da imagem no mercado de maneira positiva ou negativa, conforme seu modo de fazer e agir, ou seja, o fazer está relacionado à sua competência e eficiência profissional e o agir, à sua conduta e atitudes ao desempenhar suas atividades. É necessária uma postura ética, que nada mais é do que o conjunto de princípios morais que se deve observar no exercício de uma profissão; indicando as normas a que devem ajustar-se as relações entre os diversos membros da sociedade. É importante lembrar que ética, não se restringe apenas aos assuntos profissionais, mas em nosso comportamento de maneira geral, e que a conduta deve ser não somente para com nossos clientes, mas também para com colegas de profissão, fornecedores e profissionais de outras áreas, o que contribui para o sucesso profissional. (PORTAL EDUCAÇÃO – 2012)

Além da postura ética, que transmita a impressão de uma boa qualificação profissional, é preciso a formação efetivamente. Certificados, diplomas e experiências profissionais anteriores agregadas a esta autoconfiança é um enorme diferencial, pois o posicionamento no mercado depende da postura, que inclui pontualidade e respeito pelas diferenças. Transmitindo segurança aos clientes (HALLAWELL, 2009).

Constatou-se que a maioria massiva da população entrevistada tem preocupação constante e verificam a qualificação dos profissionais que irão efetuar os procedimentos estéticos. Nesse sentido, declararam saber quais profissionais estão habilitados e/ou autorizados a realizar tais procedimentos. De acordo com a LEI FEDERAL Nº 12.592, DE 18 DE JANEIRO DE 2012, todo o profissional da saúde com curso de especialização voltado para a área estética é habilitado para exercer a profissão de esteticista. Estão aptos ainda os profissionais com curso Tecnólogo em Estética e Cosmética. Essa resolução, de certa forma, prejudica o profissional tecnólogo em estética e cosmética, visto que aumenta o número de profissionais de outras áreas no ramo de estética e consequentemente a concorrência por uma vaga no mercado de trabalho. Observou-se que uma parcela da comunidade avaliada tem conhecimento de pelo menos um profissional habilitado para a realização do exercício da profissão. Porém, muitos ainda desconhecem negligenciam a importância deste fato. (Texto elaborado baseado na grade curricular do curso Tecnólogo em Estética e Cosmética da faculdade Opet, 2015).

A formação do Tecnólogo em Estética e Cosmética é ampla e abrange uma gama de conteúdos como inúmeras patologias relacionadas à pele e cabelo, além das diversas alternativas que podem ser utilizadas para o tratamento das mesmas. Entretanto, um dos maiores diferenciais desse profissional é a grande carga horária de sua formação destinada às aulas práticas que possibilitam a estes a consolidação dos conhecimentos teóricos. Essa formação integrada (teoria/prática) fornece aos profissionais conhecimentos sólidos que lhes permitem avaliar, definir e aplicar técnicas e procedimentos para tratamento estético. Sempre com o intuito de embelezamento, manutenção e recuperação da saúde, voltados para o bem estar pessoal. (Texto elaborado baseado na grade curricular do curso Tecnólogo em Estética e Cosmética da faculdade Opet, 2015).

Por isso, é de suma importância que a população tenha conhecimento acerca dos profissionais que estão executando os procedimentos, isso irá lhes garantir maior segurança e eficácia dos resultados. Nessa perspectiva, os resultados obtidos com os tratamentos estéticos são o fator determinante para o retorno do cliente à clínica. Mas este não é o único fator que o faz voltar, boa parte dos entrevistados diz que a cordialidade, a atenção dispensada e o atendimento pós-procedimento também fazem com que os clientes voltem para novos procedimentos. Assim podemos dizer que a fidelização do cliente é multifatorial, ou seja, depende de vários elementos, por isso é importante que o profissional esteja atento. (LOPES, 2014).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos resultados, sugerimos que o sucesso do tecnólogo em estética e cosmética no mundo corporativo está diretamente relacionado à segurança, postura profissional, quanto ao atendimento aos clientes e a boa aparência. Em conjunto, todos esses fatores contribuem para a construção de uma imagem duradoura onde é possível ao indivíduo demonstrar suas qualificações e competências. A preocupação com a imagem pessoal do profissional, indicada na pesquisa, consolida a idéia de que todos os profissionais, em especial o tecnólogo em estética e cosmética, precisam estar atentos e em busca constante pela formação profissional e pessoal, pois isso irá refletir diretamente na imagem pessoal e sucesso profissional. Porém, é importante salientar que a pesquisa foi realizada com uma amostra pequena da população e que tais dados podem ser diferentes em outras populações. (LOPES, 2004)

^[1] Look vem do inglês e significa aparência ou estilo, sobretudo em relação a penteado e a vestuário; visual. Fonte: Dicionário da Língua Portuguesa, vide referências.

 6 REFERÊNCIAS

Grade Curricular do curso Tecnólogo em Estética e Cosmética da faculdade Opet – 2015

HALLAWELL, Philip – Visagismo Integrado, Identidade, Estilo & Beleza – pags. 38, 39,41, 78. – Ed. Senac – 2009. 

Look – in Dicionário da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2015-11-09 17:15:42]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/look

LOPES, Caio César Aparecido – A Importância Da Imagem Pessoal Aos Alunos Da Faculdade De Filosofia, Ciências E Letras De Ituverava – 2014

PORTAL EDUCAÇÃO – Postura e ética profissional – 2012 http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/22830/postura-e-etica-profissional#ixzz3prUwcelx acessado em 28/10/2015

BRASIL. Decreto-lei nº 12.592, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Dispõe sobre o exercício das atividades profissionais de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador. Diário Oficial de 19 de janeiro de 2012, Seção 1, na 1ª página, 3ª coluna. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12592.htm acessado em 11/11/2015

Projeto pedagógico do curso superior de tecnologia em estética e cosmética – PPC 2015.

RAMOS, J. M. P. – Biossegurança em estabelecimentos de beleza e afins – Ed. Atheneu – 2010.

RITOSSA, Claudia Monica – Marketing Pessoal Quando o Produto É Você – págs. 19, 23, 32, 33, 51, 52, 135, 179, 180 e 207 –  Ed. IBPEX – 2ª Edição – 2011

TARRAFA, A. Comunicação Empresarial 28/10/2010 – Protocolo Alexandre Tarrafa, 7935 – Imagem Pessoal VS Postura Profissional – https://alexandretarrafa.files.wordpress.com/2011/01/imagem-pessoal-vs-postura-profissional.pdf Acesso em 22/08/15