A aromaterapia é um tratamento realizado com base nos efeitos que as energias dos óleos essenciais produzem no indivíduo quando aplicados no paciente por meio de banhos, massagens, inalações ou compressas, por isso, é reconhecido como um método medicinal alternativo, destinado a prevenção e também a cura de diversas doenças.

Histórico

O conceito de aromaterapia como uma forma holística de cura foi proposto no período de 1928 a 1930, pelo químico francês René Maurice de Gatefossé, ao realizar testes aplicando a técnica para a cura de soldados feridos em guerra.

A aromaterapia se difundiu entre os esteticistas para atender uma demanda dos próprios clientes que passaram a buscar esses tratamentos como alternativa para melhoria da qualidade de vida, prevenção e cura da saúde mental e corporal.

Atualmente a aromaterapia é empregada com base no uso do óleo aromático, partes das plantas, (raízes, caule, folhas, etc), podendo produzir no paciente resultados psicológicos e físicos, de acordo com as substâncias químicas presentes no óleo.

Fisiologia

A ação fisiológica pode produzir resultados similares ao dos anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos e cosméticos, por sua vez, a ação psicológica estimula emoções, memória e sensações.

A combinação de óleos essenciais permite a realização de um tratamento natural personalizado, de acordo com a necessidade do paciente, com propriedades semelhantes ou complementares, também tem o objetivo de obter efeitos sinérgicos, onde os constituintes agem de modo complementar a fim de potencializar ações.

O resultado do tratamento depende de uma variedade de fatores, dentre eles: o diagnóstico correto do problema a ser combatido, a escolha correta da substância a ser utilizada, a qualidade dos óleos essenciais, o procedimento de aplicação e o conhecimento do profissional de área.

Características

Os óleos essenciais podem ter as seguintes características: combater a artrite, a fraqueza, perda de memória, dores nas articulações e musculares, combater o estresse, asma e bronquite, produzir efeito analgésico, anti-inflamatório, bactericida, antisséptico, cicatrizante, sedativo e revigorante, estimular a digestão e a circulação, sistema imunológico, combater gripes e infecções, constipação, náusea, fungos e herpes labial e genital, dentre outras, a depender do essencial.

Para alguns estudiosos os óleos essências sintéticos não apresentam a mesma eficácia dos óleos essências naturais, pois não possui a energia vital, a força natural encontrada apenas na matéria viva. Entretanto o uso desses produtos sintéticos contribui para a preservação da biodiversidade, uma vez que a extração massiva pode levar às espécies a extinção e, também, tem um menor custo.

Para muitos a aromaterapia é uma alternativa de tratamento terapêutico para o corpo e a mente humana, através do aroma natural das plantas e dos óleos essenciais, podem produzir inúmeros benefícios. Porém, ainda há uma forte resistência por parte da população em relação aos efeitos positivos do tratamento, paradigma que poderá ser superado com a comprovação científica dos seus efeitos.

REFERÊNCIAS

ANDREI, Patrícia; DEL COMUNE, Aparecida Peres. Aromaterapia e suas aplicações. In: Cadernos Centro Universitário S. Camilo, São Paulo, v. 11, n. 4, p. 57-68, out./dez. 2005. Disponível em: <http://www.saocamilo-sp.br/pdf/cadernos/36/07_aromaterapia.pdf> Acesso em: 09 out. 2016.

ANJOS, Tetrazini M. C. R. dos. Aromaterapia: terapia aplicada através dos óleos essenciais. Editora: E. Roka, São Paulo, 1996.

CORAZZA, Sonia. Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros. São Paulo, Senac, 2002.

PRICE, Shirley. Aromaterapia para doenças comuns. São Paulo: Manole, 1999.

RACE, Kendra. Aromaterapia: o poder curativo dos aromas. São Paulo: Mandarim, 1999.

ROSE, J. O livro da Aromaterapia: aplicações e inalações. Rio de Janeiro: Editor Campus Ltda., 1995.

ROSENFELD, Isadore Dr. O guia da medicina alternativa. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.